Embora tenhamos hoje no Brasil uma gama vasta de carros modernos em diversos segmentos, com motores mais eficientes, mais potentes e cheios de tecnologia embarcada, algumas lacunas parecem vazias. Imagine que no passado produzimos aqui carros que não têm versões equivalentes. Compactos de tração traseira, conversíveis, carrões luxuosos, “V-oitões” e até esportivos que nem eram tão esportivos assim, que ao menos tinham projeto totalmente nacional. Hoje, eles são raridade, carros antigos. Reunimos aqui alguns exemplos que marcaram época e que, até hoje, deixam saudades.

Volkswagen Fusca, VW Sedan, Fuca, Fusquinha, Fuscão, Fusca… O pequeno besouro veio de série com um item que poucos conseguem: carisma. Com seu design compacto, linhas arredondadas que o diferenciavam do que existia na época e fácil manutenção e preço acessível, ele praticamente motorizou o Brasil.

Chevrolet Chevette

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O Chevette ainda coleciona uma legião de fãs anos depois de sua retirada do mercado. O principal porquê deste saudosismo deve-se a sua tração traseira – qual modelo compacto hoje não é movido a tração dianteira? Ele ainda era um carro fácil de manobrar, já que o eixo dianteiro não portava o conjunto de tração, a capacidade de esterçar era enorme. Sem contar o desenho de linhas limpas, que antecipou a abolição quebra-vento. Sabia disso?

Ford Escort XR3 conversível

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Objeto de desejo e status, o Ford Escort XR3 conversível marcou época. O primeiro conversível nacional fabricado com o aval de uma grande montadora feita em parceria com a Karmann-Ghia do Brasil Projetos Especiais, sediada em São Bernardo do Campo, SP. O motor era um 1.6 a álcool, com 82,9 cavalos, que nem de longe faziam jus a esportividade que ele irradiava. Mas quem liga? O importante era descer a serra de Santos com os cabelos ao vento.

Dodge Charger RT

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Já foi o tempo em que o Brasil produzia modelos esportivos de, literalmente, ensurdecer o trânsito com o ronco de seus motores V8. Um exemplo é o Dodge Charger R/T, equipado com motor de alta compressão de 215 cv. Ele foi fabricado no Brasil até 1980 utilizando a carroceria do Dodge Dart como base e ostentava uma série de acessórios como diversas versões da grade frontal (ao longo dos anos), extensões na coluna traseira para parecer mais esportivo, teto em vinil na mesma cor do acabamento da cabine, e opcionais como rodas magnum e pneus radiais. O exemplar brasileiro tinha detalhes exclusivos que nem modelos americanos e australianos possuíam.

Ford Corcel I

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Ah, o Corcel… Ele chegou em 1968 para ser uma opção de carro popular da Ford. Era um carro econômico, macio, que praticamente não dava manutenção e tinha ótimo espaço interno. Ele conseguiu irritar seu concorrente direto, o VW 1600 TL, com muitas inovações mecânicas que seu rival não possuía.

Chevrolet Opala

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O Opalão chegou também em 1968, mas para abocanhar uma faixa do mercado de carros médios de luxo. Foi o primeiro carro nacional da Chevrolet no Brasil com quase 1 milhão de unidades produzidas. Conquistou forcas policiais e militares, além de frotas de taxistas pela confiabilidade e fácil manutenção, arrancava suspiros de famílias pelo conforto e a ampla janela – graças a ausência da coluna B -, e foi usado até como carro de corrida nas versões com motor de seis cilindros. Versatilidade em extinção atualmente em um modelo nacional.

Volkswagen SP2

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Pense em um carro esportivo totalmente nacional que seja cobiçado no Brasil e no exterior atualmente. (cri-cri-cri) Não há. Podemos dizer que o Volkswagen SP2 conseguiu tal feito. Apesar de não ter a melhor aerodinâmica para um esportivo, sequer um motor condizente com a proposta – ele era equipado com um 1.6 de 72 cv -, o SP2 chegou com um design muito interessante para a época. Um Volkswagen totalmente diferente do que existia na época, com projeto brasileiro (totalmente independente da divisão alemã da Volks) e com acabamento de primeira. Faz tempo…

Ford Landau

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Em uma época que as importações de modelos luxuosos eram escassas no mercado brasileiro, a Ford mostrou qual era sua interpretação de um verdadeiro “carro de luxo nacional” com a apresentação do LTD Landau. Caro, bonito, confortável e com um sofá inteiriço na dianteira, o carrão fez brilhar os olhos da elite no Salão do Automóvel de São Paulo em 1970. Baseado no Galaxie, ele passou a ser equipado com o motor 302 de 5 litros, mais leve e potente, já utilizado pelo Maverick.

Volkswagen Kombi

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Os atributos da van da Volkswagen são muitos, mas as principais características que fizeram da “Velha Senhora” um mártir dos veículos é sua versatilidade aliada ao preço acessível. A “Kombosa” chegou ao Brasil em 1953 e tamanho sucesso de vendas acabou ganhando produção nacional quatro anos mais tarde. Embora o visual permanecesse praticamente intocado, ela foi se modernizando ao longos dos 56 anos de vida, porém, a obrigatoriedade do uso de airbags e ABS decretaram seu fim. A Kombi ainda não possui um substituto à altura. Pobres órfãos.

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