Há 10 anos atrás chegava ao mercado brasileiro o primeiro motor com tecnologia flex. Um revolução no mercado, dando a liberdade aos motoristas para utilizarem dois tipos de combustível (álcool ou gasolina) a sua escolha. Mas essa tecnologia ainda é certada de mitos, muito causado pelos primeiros motores flex que necessitavam de alguns cuidados especiais que hoje em dia não há mais.

Segue abaixo uma relação de alguns mitos para você que tem, ou pretende comprar, um carro flex.

Usar só um tipo de combustível vicia o motor

Já ouvimos muitas pessoas falarem que só usar um tipo de combustível em carro flex o motor ficará viciado, piorando o desempenho quando mudar para outro tipo de combustível. Isso não passa de um mito. Usar sempre um tipo de combustível e mudar, mesmo depois de anos, não tem nenhum problema, pois o sistema está fazendo leitura o tempo tudo e se adequando a cada tipo de combustível sempre que for abastecido.

A única recomendação é andar mais de 15 minutos ou 8 quilômetros ao mudar de combustível, pois os sensores de identificação necessitam de um certo tempo para reconhecer melhor o combustível e adaptar o motor. O que não pode é mudar de tipo de combustível em períodos curtos sem seguir a regra de andar 15 minutos ou 8 quilômetros frequentemente, pois os sensores do motor não tem tempo para se adaptarem e isso interfere no consumo e rendimento.

Mais desempenho e menor consumo com a mistura certa

Não há mistura de combustível que deixe o motor com mais potência e menor consumo ao mesmo tempo. Cada tipo de combustível tem relação de potência ideais, sendo o álcool mais potente e menos econômico, e a gasolina menos potente e mais econômico.

A relação potência/economia é proporcional a porcentagem da mistura. Por exemplo, se o motor tiver trabalhando com 70% álcool e 30% gasolina, terá mais potência e mais consumo em relação a um tanque com 100% de gasolina, e terá menos potência e menos consumo em relação a um tanque com 100% de álcool, tudo isso sendo proporcional a mistura.

Primeiro abastecimento tem que ser com gasolina

Esse mito vem desde os primeiros veículos, que por não haver termos de comparação e falta de informação, era recomendado pelos vendedores e mecânicos para evitar problemas nas primeiras partidas. Mas nunca houve essa necessidade. O motor pode abastecido a primeira vez com álcool, gasolina ou os dois juntos. Apenas deve-se respeitar a regra de 15 minutos ou oito quilômetros para o motor se adaptar melhor ao combustível.

Usar álcool diminuí o tempo de vida do motor

Um grande mito que assola muitos motoristas. Um motor flex que é abastecido com álcool não dura menos que um motor a gasolina, mesmo ele não sendo flex. Realmente o álcool é mais corrosivo que a gasolina, porém o motor é projetado para suportar a corrosão. Além disso a durabilidade de um motor está mais ligada à manutenção preventiva, como a troca de óleo e filtros.

A troca do tipo de combustível deve ser gradativa

Não, a troca do tipo de combustível não precisa ser gradativa. O gerenciamento do motor é feito por vários sensores que são programados para reconhecer o combustível assim que ele entra no motor. Apenas deve-se respeitar a regra de 15 minutos ou oito quilômetros para o motor se adaptar melhor e otimizar a queima do combustível.

Usar só um tipo de combustível de cada vez

Usar só um tipo de combustível é muito recomendado por mecânicos para evitar problemas, mas a verdade é que não faz a mínima diferença para o motor bicombustível. O sistema desse tipo de motor é projetado para funcionar normalmente com os tipos de combustível separados ou misturados, em qualquer proporção, sem apresentar qualquer problema. A única desvantagem que existe é acompanhar o rendimento e o consumo pelo motorista.

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