O projeto 676 demorou quase dois anos para ser finalizado e em novembro de 1968, já finalizado, foi apresentado na abertura no VI Salão de Automóvel de São Paulo, para ser lançado em 1969 nomeado de Opala. Era uma mistura do Opel Rekord com o Opel Commodore e ainda tinha a mecânica do Chevrolet Impala. O Opala SS só foi lançando em 1971 com o conceito de ser o esportivo da GM do Brasil.
Opala SS o melhor esportivo nacional
Sempre sendo oferecido com os motores 4 ou 6 cilindros, mas com uma notável qualidade nos acertos do freio, direção excelente e suspensão muito bem regulada. Porém recebeu algumas críticas logo após seu lançamento devido o acabamento ser de uma qualidade inferior aos seus irmãos do hemisfério norte. Esse problema só foi resolvido anos depois nas suas reestilizações.
Foram 9 anos de produção, onde passou por dois aprimoramentos e modificações na parte visual. Sendo a mais radical em 1980, quando passou por uma modernização na parte extrema da carroceria, ganhando faróis quadrados e suas faixas passaram a existir só nas laterais e vinha com para-choques na cor do carro. Mas no ano de seu lançamento, o Opala SS, tinha apenas versão com quatro portas e apenas no ano seguinte que foi lançado com a versão coupé. Tinha duas portas, ausência das colunas centrais, janela sem moldura e caída fluida da traseira, o que tornou padrão até seu fim.
Era o esportivo ideal para a época, tinha porte médio-grande, vinha com rodas esportivas, volante de 3 raios esportivos, bancos individuais, cambio de 4 marchas, pintura especial com faixas e o painel tinha marcador de RPM. Seu motor 6 cilindros 4.1 litros e, devido a crise no petróleo na década de 70, em 1974 saiu também com motor 4 cilindros e 2.5 litros, ambos com carburação dupla e 140cv e 98cv respectivamente. O que o levou a ser o esportivo mais rápido, em sua versão com 6 cilindros, e o esportivo mais econômico na versão 4 cilindros.
Em 1980 o Opala SS saiu de linha, mas não antes de se tornar uma lenda e ser considerado o melhor esportivo nacional de todos os tempos. Ele vive até hoje no imaginário dos brasileiros que adoram esportividade, mesmo depois de décadas do fim de sua fabricação e varias gerações depois.
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