Lançado em 1993, o Vectra se tornou ícone da classe média brasileira dos anos 90 e chegou para inovar o segmento de sedã médio no mercado nacional. Linhas modernas e muitas inovações mecânicas, ele foi lançado para substituir o nosso Monza. Porém no final ele apenas substituiu a versão de topo, a Classic, pois o Monza ainda tinha muita força nas vendas.

O belo visual, o amplo espaço interno e o porta-malas com 510 litros eram os destaques. Nas versões GLS e CD, que vinham equipadas com motor 2.0 de 116 cv e injeção eletrônica mais moderna que a usada nos outros modelos. Na versão CD ainda havia a opção de câmbio automático de quatro marchas.

Os itens que acompanhavam o modelo contava com equipamentos inéditos no segmento, como computador de bordo, porta-luvas refrigerado, destravamento automático das portas em caso de colisão, retrovisores com aquecimento, barra de proteção nas portas, freio a disco nas quatro rodas e ainda freio ABS.

Alguns meses após o lançamento das versões GLS e CD, a Chevrolet lançou a versão GSi, que é praticamente a mesma da europeia. Vinha com o motor 2.0 16V de 150 cv de potência e 20  kgfm de torque. Todos importados da Alemanha. Entre as inovações dessa versão estavam um novo sistema de injeção sequencial, resfriador de óleo e pistões forjados.

Em desempenho ele fazia bonito: acelerava de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos, alcançava velocidade máxima de 210 km/h, e fazia frente até a alguns importados. No visual, os traços esportivos eram sem exageros, porém muito agradáveis. Contava com rodas aro 15″, saias laterais, spoiler traseiro e volante esportivo.

Graças à versão GSi, o Vectra foi o segundo carro nacional com motor 16 válvulas, tirando do Tempra a exclusividade desse tipo de motor, e, devido às inovações e desempenho, deixou saudades como um dos melhores carros já produzidos pela Chevrolet do Brasil.