Você já imaginou a possibilidade ter um carro que só precise reabastecer a cada 100 anos? 

Praticamente nunca mais terá que levar seu carro a um posto para colocar combustível durante sua vida, ou na vida útil do seu carro. Essa notícia parece apenas um sonho para todos os motoristas, mas é um sonho que pode se tornar realidade em um tempo menor que o esperado, graças a Loren Kulesus, que em 2009 desenvolveu o World Thorium Fuel Concept Car, e a uma empresa de Connecticut nos EUA, a Laser Power System.

Assim como Loren Kulesus, a Laser Power System viu a possibilidade de desenvolver um motor inovador para veículos automotivos usando um tipo diferente de combustível, o Tório (Th). Um elemento químico descoberto 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius, e batizado como tório em referência ao deus nórdico Thor, que está entre os elementos mais densos existentes no mundo e é muito usado na fabricação de vidros especiais e de filamentos para lâmpadas incandescentes. A alta densidade do elemento tório permite uma produção elevada de calor e de energia.

O tório pode equivaler a 28 mil litros de gasolina por grama. Isso significa que, ao abastecer o tanque com apenas 8 gramas, o veículo produziria energia o suficiente para funcionar durante 100 anos sem a necessidade de reabastecimento e sem emissões de elementos nocivos ao meio ambiente. Como explicou o CEO da Laser Power System, Charles Stevens, “Um grama de tório dispõe da mesma energia de 28 mil litros de gasolina”.

Além do tório nunca desencadear uma reação nuclear, como os reatores a base de urânio, seu estágio atual de desenvolvimento já permite o teste com motores de apenas 250 kg e que podem ser usados em veículos automotivos. Usando os pequenos blocos tório para produzir calor, que alimenta um laser, usado para aquecer a água, criar vapor para movimentar uma turbina que gera energia elétrica e com isso a propulsão.

O mesmo elemento já foi indicado como ótimo candidato para substituir o urânio em reatores nucleares devido à sua relativa segurança, sendo muito menos radioativo, a sua facilidade de extração e ser menos prejudicial ao meio ambiente. Mas foi preterido devido a escolha por darem continuidade ao aperfeiçoamento das tecnologias já existentes a base de urânio e plutônio. Porém novas pesquisas elevam o uso do tório para a geração de energia que poderia ser aplicado em “casas, ambientes de trabalho, transporte, carros, caminhões, navios, equipamentos militares e até aviões e naves espaciais”. China, Índia e Noruega estão tentando lançar novamente essa tecnologia.

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