A função principal da climatização é assegurar um ambiente interno confortável para os ocupantes. Esse elemento de conforto tem uma utilidade permanente. Para que o sistema de climatização funcione de maneira correta, é preciso realizar sua manutenção.

Para ajudar você a compreender os principais mecanismos, acompanhe este artigo, no qual você encontrará informações sobra a utilidade e a manutenção do sistema com o objetivo de preservar as funções de seu climatizador.

Datas importantes na evolução dos climatizadores de automóveis:

1917 – Surgimento, nos EUA, dos dispositivos de aquecimento nos veículos.

1934 – Citroën equipa com um sistema de aquecimento seu veículo de série, o 2CV.

1937 – O Peugeot 402 se equipa com um dispositivo de aquecimento / desembaçamento.

1939 – Aparece nos Estados Unidos, o primeiro sistema de climatização em um automóvel.

1955 – Lançamento dos primeiros dispositivos de condicionamento de ar.

1975 – Nos EUA, mais de 75% dos veículos de passeio novos estão equipados com climatização.

1990 – A climatização é oferecida como opcional na maioria dos veículos de gama média e alta, com um custo relativamente alto.

1999 – Mais da metade dos veículos novos são equipados com climatização de série.

2005 – Aproximadamente 90% dos veículos de passeio vendidos no mundo estão equipados com climatização.

A climatização permite oferecer bem-estar e conforto no interior dos veículos. Com os vidros fechados, reduz os ruídos incômodos e os odores da estrada. O sistema de climatização garante uma temperatura agradável e um ar sadio com redução da umidade.

O condicionamento de ar é utilizado de forma permanente.

No verão, serve para esfriar o ar quente que entra no veículo.

Em tempos de chuva, seca o ar e desembaça o para-brisa.

Em qualquer estação, encarrega-se da função de reciclagem do ar, que nem sempre existe em sua versão de aquecimento.

Além da comodidade, a função de desembaçamento de um sistema de condicionamento de ar tem como finalidade permitir a visibilidade. Essa função está regulamentada por normas brasileiras, mas as especificações dos fabricantes são geralmente mais severas.

A função principal da climatização é oferecer a comodidade climática dos passageiros, mediante o tratamento do ar, e permitir seu controle por meio de comandos fáceis de utilizar.

O ar-condicionado é um fator de comodidade e de segurança. Reduz a temperatura interna, permite rodar com vidros fechados, seca o ar e desembaça os vidros, proporcionando, assim, maior visibilidade.

Estes são os itens que compõem o seu ar-condicionado:

Condensador – O condensador é um trocador térmico instalado na parte dianteira do veículo. Esfria-se graças à velocidade do veículo (quando em movimento) ou aos motoventiladores (quando o veículo está parado) e transforma o refrigerante em líquido.

Depósito Desidratante – O desidratador está situado entre o condensador e o regulador: ele se encarrega de armazenar a umidade e contém um filtro de impurezas. Alguns também desempenham uma função de reserva de fluido, enquanto em outros sistemas de climatização essa reserva está integrada ao condensador.

Regulador – O regulador efetua a regulação do volume de fluido refrigerante dentro do evaporador. Sua ação obedece a dois parâmetros: 1) a pressão do refregerante na saída do evaporador; 2) sua temperatura.

Evaporador – O evaporador está instalado sob o painel de instrumento, perto do radiador de aquecimento, e se encarrega de esfriar e secar o ar que o atravessa. Por isso, quando um carro está equipado com ar-condicionado, é normal encontrar água embaixo dele quando está parado.

Compressor – O compressor aspira o vapor que sai do evaporador e o comprime para o condensador, resultando, como conseqüência, em aumento da pressão e da temperatura.

Filtro de Ar do Habitáculo – Conhecido também como filtro de pólen, retém a maioria das partículas poluentes (poeira ambiente e vegetal, fumaça produzida pelo processo de combustão, bactérias, pólen, pó de asfalto, cinzas volantes). Ao eliminar quase todas as partículas contaminantes, permite ter um ar mais limpo e mais sadio no interior do veículo.

Para conservar suas funções, a climatização precisa de manutenção periódica. Desta forma o filtro de ar é um dos elementos que devem ser trocados periodicamente. Deve-se controlar uma vez por ano ou em cada revisão periódica.

Também se recomenda verificar a correia do compressor de climatização e o circuito de gás, a fim de eliminar uma possível fuga de gás refrigerante.

Algumas dicas:

Coloque o sistema de ar-condicionado em funcionamento de 5 a 10 minutos, uma vez por mês, para mantê-lo em perfeitas condições de funcionamento.

Se você utiliza continuamente o sistema de ar-condicionado, controle a carga do circuito com o seu mecânico para detectar possíveis fugas do gás refrigerante.

Observação: a condensação criada pelo sistema de ar-condicionado provoca uma saída normal de água embaixo do veículo.

A oxi-sanitização lhe permite neutralizar os maus cheiros e evita a proliferação de bactérias que causam espirros, dor de garganta, etc. Esse tratamento é de fácil aplicação, é muito eficaz, duradouro e proporciona instantaneamente um cheio fresco e agradável.

Se o sistema não produz frio, não o utilize e contate o seu mecânico.

Veja 10 mitos e verdades sobre ar condicionado do carro

Mitos

1 – Ligar o ar condicionado não gasta o gás do sistema, não se preocupe. Isso é uma das maiores bobagens sobre manutenção automotiva. O gás, aliás, não precisa ser completado ou reposto se tudo estiver em dia. Ele só vazará em caso de defeito.

2 – O gás do ar também não vicia nem fica velho, como você deve ter escutado por aí. Se tudo estiver correto, pode durar toda a vida útil do carro.

3 – O mesmo vale para o óleo do ar (sim, vai óleo no ar). Diferentemente do motor do carro, ele precisa ser trocado ou completado só em caso de vazamento ou manutenção do sistema.

4 – Em carros com ar automático (aquele digital que você regula a temperatura) a velocidade do ar não interfere na temperatura interna. Ou seja, se você deixou em 23 graus, o ambiente interno ficará em 23 graus na velocidade número 2 ou 3 do ventilador. A velocidade maior só fará com que o ambiente interno chegue à temperatura indicada mais rapidamente. Depois, ele manterá a mesma.

5 – Na cidade, o carro gasta em média de 10% a 20% mais com o ar ligado do que se estivesse desligado. Não entre na conversa de que o consumo cai pela metade.

Verdades

1 – Ligar o ar provoca, sim, maior gasto de combustível nas cidades. Porém, na estrada, andar com os vidros abertos a mais de 80 km/h interfere na aerodinâmica do carro. Isso vai fazer que gaste mais com os vidros abertos do que se estivesse com o ar ligado porque a entrada lateral de vento vai interferir no rendimento.

2 – É recomendado ligar o ar condicionado do carro pelo menos uma vez por semana para circular o gás e o óleo. Faça isso por 10 minutos para garantir a lubrificação do sistema e evitar ressecamento das peças. Não esqueça, claro, de conferir o filtro de cabine para garantir que não entrem impurezas para o veículo.

3 – Quando o carro está há muito tempo parado sob o sol forte é bom abrir os vidros para circular o ar novo antes de fechar tudo e ligar o ar condicionado. Caso contrário, a troca térmica vai demorar mais tempo dentro do carro.

4 – É indicado desligar o ar quando estiver chegando ao destino e deixar somente a ventilação. Isso elimina a umidade na tubulação e evita a proliferação de fungos.

5 – Carros que não saíram com ar de fábrica podem também ter esse conforto. Porém, é preciso usar exatamente o mesmo sistema das montadoras, preferencialmente levá-lo a uma concessionária.

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