Lançado em 1999 para substituir a lenda Tempra Turbo, o Fiat Marea brasileiro era basicamente o modelo europeu. O Marea Turbo foi idealizado para dar continuidade a referência em desempenho e a “fama” do Tempra no segmento para a Fiat. Aclamado pela crítica, ele também foi alçado ao post de ícone ítalo-brasileiro, como seu antecessor.

O projeto do seu motor era exclusivamente brasileiro, pois o turbo só era adicionado no mercado nacional, e gerava nada menos que 180cv. O assobio da turbina Garrett T28 mostrava-se presente já a 2 000 rpm, soprando vigorosamente a partir de 3 000 rpm. Em velocidade final, nenhum automóvel nacional era capaz de superá-lo, atingindo 219km/h e fazendo de 0 à 100 em 8,2s. Era insuperável.

Além do turbo, o motor recebia coletor de admissão próprio, bielas e pistões redimensionados e válvulas de escape refrigeradas a sódio. Havia também radiador de óleo e intercooler, este último de suma importância para os altos números de torque e potência: 27 mkgf a 2750 rpm e 182 cv a 6000 rpm.

Não vinha com controle de tração, por isso era necessário habilidade para domá-lo. Mas sua suspensão firme, o ABS com distribuição de frenagem nas quatro rodas e seu freio redimensionados, ajudavam um pouco. Nada que atrapalhasse o seu desempenho ou seu visual.

Visual bem discreto, pois era extremamente parecido com o Marea “comum”. Apenas as entradas de ar na frente a a menção do Turbo ao lado do nome que denunciavam o que havia de baixo do capô. Um motor que deixava os donos em êxtase e loucos para extrair o máximo do motor, o que não era difícil. Seu motor na verdade tinha 220cv, mas foi subdimensionado para manter a ideia de carro de família e não mexer muito na engenharia do carro. Porém era um dos queridinhos das oficinas de preparação, junto com o Audi A3 Turbo e Golf GTI.

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