Esse camaro de segunda geração pertence a piloto veterana Mary Pozzi. Lançado em 1970 o “boca de tubarão 1973” de Mary não é tão famoso quanto o que estreou o nome em 1967, mais certamente é um dos restomods mais bacanas que já vimos.

Mary comprou o carro em 2002 quando procurava um Camaro para o dia-a-dia, mas que tivesse potencial para fazer bonito em um fim de semana no autódromo. Ela encontrou em uma loja de usados e pagou US$ 5.300. Não imaginava que o carro ficaria mundialmente famoso e valeria muito mais do que isto.

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Depois de uma modificação, vem sempre outra, outra e mais outra. Hoje, 12 anos depois, o carro é uma das maiores lendas da cena pro-touring mundial, e já apareceu até no game Gran Turismo 6.

Na primeira fase do carro de Mary, foi modificado com um V8 383 stroker de relativamente pacatos 376 cv. O motor era original, recebendo novos sistemas de admissão e escape, assim a potência era levada para as rodas traseiras através de uma transmissão de cinco marchas. Ela diz que o mais importante em um projeto são suspensão, estrutura e freios, e foi nestas três coisas que elas se concentrou na nessa fase de seu carro.

O interior manteve sua essência original, painel, forros de porta e itens de acabamento foram mantidos, porém os bancos originais deram lugar a modelos de competição com cintos de cinco pontos, foi instalada uma gaiola de proteção e os instrumentos originais foram trocados. A suspensão foi preparada, com molas mais firmes na dianteira e feixes na traseira, com amortecedores ajustáveis nos quatro cantos. A altura padrão do carro foi rebaixada em cerca de quatro centímetros.

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O contato do carro com o asfalto ficava por conta dos pneus de medidas 245/45R17 na dianteira e 285/40R17 na traseira, calçando rodas esportivas de 17 polegadas.

O carro também recebeu freios maiores, com discos de 13 poledas na dianteira e 12 polegadas na traseira, além de barras estabilizadoras e reforços estruturais para aumentar a rigidez à torção.

A fase seguinte do carro foi a que tornou o carro referência em pro-touring. Em uma transformação radical, boa parte do aço de 40 anos deu lugar a fibra de carbono, toda a dianteira, as caixas de roda, o capô e a tampa do porta-malas foram refeitos de compósito. Com a “dieta de fibras”, o carro passou de 1.580 para 1.490 kg tendo 90 kg aliviados.

Como se não bastasse a redução de peso, o motor também foi embora. Em seu lugar, entrou um com cilindrada ampliada de seis para 6,5 litros (402 pol³) e injeção eletrônica, o suficiente para entregar respeitáveis 620 cv. A transmissão também foi substituída de acordo e deu lugar a uma de cinco velocidades com trambulador e a alavanca traz a clássica bola branca com o esquema de marchas estampado.

Com o aumento na potência e no torque, veio também a necessidade de um novo diferencial, a solução foi adotar um eixo traseiro com diferencial de 9 polegadas. O interior foi atualizado com uma nova gaiola de proteção, e o exterior foi repintado de laranja, deixando a fibra de carbono exposta no capô e na tampa do porta-malas, uma decisão de muito bom gosto.

Agora, uma das partes mais impressionantes deste Camaro. A suspensão foi retrabalhada novamente pela, mas desta vez as mudanças foram profundas, o sistema de eixo rígido com feixes de molas foi trocado por um sistema three-link com braços triangulares superiores e inferiores e barra Panhard (que evita o movimento lateral do eixo) ajustável.

As rodas escolhidas para a nova fase do Camaro foram de 18 polegadas com acabamento preto fosco, calçadas com pneus de medidas 275/35R18 na dianteira e 315/30R18 na traseira, mais borracha, mais aderência.

FONTE: FlatOut

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