Os resultados da primeira etapa do Campeonato Mundial de Superbike (WSBK) disputada no último domingo na exigente pista de Phillip Island foram bastante positivos para a Pirelli.

Após o excelente desempenho do ano passado, a fabricante de pneus de Milão provou mais uma vez que pode lidar com a complicada pista australiana, que sempre foi um pesadelo para os fabricantes de pneus de todo o mundo, devido ao seu traçado muito especial, com várias curvas para a esquerda, que forçam os pneus somente em um lado, assim como as altas temperaturas que o asfalto pode atingir.

Na categoria principal, Eugene Laverty (Voltcom Crescent Suzuki), Sylvain Guintoli e Marco Melandri (Aprilia Racing Team), juntamente com o piloto da EVO David Salom (Kawasaki Racing Team) foram os que souberam utilizar mais habilmente os pneus, conservando-os bem, graças ao excelente acerto das motos realizado pelas equipas.

Na Supersport, a MV Agusta conquistou histórica vitória em casa, com Jules Cluzel (MV AGUSTA RC-Yakhnich Motorsport), depois de 38 anos. Na verdade, o último sucesso remonta a 1976, quando Giacomo Agostini venceu na pista de Nürburgring com uma MV Agusta 350 de quatro cilindros.

Comentário de Giorgio Barbier, Diretor de Moto Racing da Pirelli:

“Sabemos que esta é uma pista difícil e exigente para os pneus, sempre foi, e mesmo após o recapeamento em dezembro de 2012, outras fabricantes de pneus tiveram problemas aqui. Dada a situação, não podemos deixar de nos sentirmos satisfeitos com o trabalho feito durante o inverno e os resultados obtidos aqui em Phillip Island. Graças aos pneus desenvolvidos fomos capazes de colocar todos os pilotos, tanto da Superbike quanto Supersport, em condições de terminar as corridas na pista mais temida por todos os fabricantes de pneus. Além disso, Chaz Davies estabeleceu uma excelente volta rápida, melhorando o já excelente resultado alcançado por Eugene Laverty no ano passado em 2 décimos de segundo. Isto demonstra que o desempenho do pneu foi muito bom em qualquer caso. Claro que é natural que em situações extremas, como aqui em Phillip Island, a habilidade dos pilotos e das equipes no acerto das motos pode fazer uma grande diferença para preservar os pneus. Isso tudo faz parte do jogo. Fiquei agradavelmente surpreso ao ver que os pneus traseiros das motos dos três primeiros pilotos estavam em estado muito bom, apesar das peculiaridades da pista. Os resultados da EVO também foram excelentes. Utilizando os mesmos pneus que os pilotos de Superbike, Salom e Canepa conquistaram excelentes resultados. Estou curioso para ver o desempenho na Europa, quando os pilotos da EVO terão um pneu de corrida traseiro que deve reduzir o gap com os pilotos de Superbike em alguns décimos”.

Pirelli Best Lap Award:

O “Pirelli Best Lap Award” é concedido pela Pirelli ao piloto que faz a volta mais rápida da corrida. Os pilotos de Superbike e Supersport que mais vezes ganharem este prêmio, no final da temporada, serão eleitos “Best Lap Winner”, ou o piloto mais rápido do ano, e receberá o troféu no final da habitual cerimónia de ano.

Estes são os pilotos que venceram os Prêmios na primeira rodada da temporada:

WSB Corrida 1 – Chaz Davies (Ducati Superbike Team), 1’30.949 (2 ª volta)

WSB Corrida 2 – Sylvain Guintoli (Aprilia Racing Team), 1’31.421 (12 ª volta )

WSS – Roberto Tamburini (San Carlo Puccetti Racing), 1’33.883 (4 ª volta)

As estatísticas da Pirelli em Phillip Island 2014:

• Número total de pneus que a Pirelli levou: 3580

• Número de soluções (seco, intermediário e chuva) para a classe Superbike: 4 frontal e 7 traseira

• Número de pneus disponíveis para cada piloto da Superbike: 30 dianteiros e 48 traseiros

• Número de soluções para a classe Supersport (seco, intermediário e chuva): 4 dianteiros e 4 traseiros

• Número de pneus disponíveis para cada piloto da Supersport: 23 dianteiros e 25 traseiros

• Temperatura na Corrida 1: ar 21°C, 32°C asfalto

• Temperatura na Corrida 2: ar 22°C, 48°C asfalto

• Velocidade máxima de corrida atingida por pneus Pirelli Diablo Superbike: 321,4 km/h, na Corrida 2 por Tom Sykes (Kawasaki Racing Team) na 2ª volta

• Velocidade máxima de corrida atingida pelos pneus Pirelli Diablo SUPERCORSA na Supersport: 280,5 kms/h , Jules Cluzel (MV AGUSTA RC- Yakhnich Motorsport) na 5ª volta