O projeto tem um investimento de mais de R$ 10 milhões no Brasil até 2017 e tem como objetivo a venda de mais de um milhão de pneus Diablo Rosso II para o segmento de 250 a 300 cilindradas na América Latina entre 2013 e 2017.

Lançada essa semana no autódromo Velo Città, no interior do estado de São Paulo, pela Pirelli. O pneu Diablo Rosso II é o primeiro pneu radial fabricado no Brasil para o segmente de motocicletas Street de média cilindrada para mercado latina-americano. Desenvolvido no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da fabricante no Brasil, em conjunto com o Centro da matriz na Itália, o novo produto foca nos motociclistas que desejam dar maior esportividade para as suas motos de 250 a 300 cilindradas.

O novo pneu tem grande apelo tecnológico, adquirida da experiência da marca no segmento de motos de alta cilindrada e do Campeonato Mundial de Superbike, e agora poderá ser desfrutada por mais de um milhão de motociclistas da América Latina. O pneu esta em fase de homologação nas principais montadoras da América Latina.

Com seu processo industrial exclusivo desenvolvido especialmente para o segmento, foi desenvolvido um pneu que representa uma melhora significativa em todos os atributos, sem comprometer suas características. O Diablo Rosso II tem maior segurança, durabilidade e performance. Seu design é arrojado e compatível com as melhores motos do segmento. O produto conta com melhora de 15% em dirigibilidade e 10% em nível de aderência. E em pisos molhados, seus sulcos de drenagem fornecem cerca de 20% a mais em segurança na pilotagem por meio da tecnologia FGD – Functional Groove Design, patenteada pela Pirelli.

A tecnologia radial confere uma estabilidade superior, melhorando a absorção das irregularidades da pista, e, consequentemente, atingindo alto nível de precisão. Outra tecnologia presente nesse produto é a EPT (Enhanced Patch Technology), que proporciona a otimização da área de contato com o solo, permitindo maior aderência e segurança na estrada, além de um aumento de rendimento quilométrico de até 20% comparado ao produto de tecnologia convencional.

Para atingir a melhor tecnologia para o novo radial da Pirelli, foram realizados testes em pista com provas de comportamento do pneu no seco e no molhado, mais de 100 mil quilômetros de testes de rendimento quilométrico, além de testes dinâmicos específicos no laboratório indoor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli em Santo André (São Paulo). Até o momento, o desenvolvimento do produto recebeu investimento de mais de R$ 3 milhões. Até 2017, prevê-se investir mais R$ 7 milhões no projeto para acompanhar o crescente volume de produção que virá com as novas homologações.

As novas medidas do Diablo Rosso II são produzidas na unidade da Pirelli em Gravataí, no Rio Grande do Sul. Os produtos estarão disponíveis para o mercado brasileiro ao longo do segundo semestre de 2013 e, para os outros países latino-americanos, serão comercializados a partir do início de 2014.

No período 2013 a 2017, a Pirelli estima que venderá mais de um milhão de pneus Diablo Rosso II, compatíveis com as medidas das motos de média cilindrada da América Latina, tanto nos canais de reposição quanto no Equipamento Original, fortalecendo a liderança no mercado de pneus de moto na região.

A primeira versão do pneu Diablo Rosso II, produzida na fábrica da empresa na Alemanha e voltada para o mercado de motos Supersport e Naked, foi apresentada internacionalmente na 68ª edição do Salão Internacional EICMA de Milão em 2010.

“A nova geração Diablo Rosso II revoluciona a condição de pilotagem com altos níveis de esportividade para garantir prestações e segurança para motocicletas de média cilindrada”, afirma Gianfranco Sgro, diretor geral de operações para América do Sul da Pirelli.” Este novo pneu atende às necessidades dos motociclistas deste segmento de mercado, carentes de um produto que dispusesse de tecnologia de ponta que a Pirelli já oferece para as motos de alta cilindrada”.

De acordo com dados obtidos pela Pirelli por meio de pesquisa de mercado, os proprietários de motos de 250 a 300 cilindradas almejam motos de maior potência e, para tanto, procuram equipamentos que sigam esta tendência. A segurança e a performance são pontos de grande preocupação deste motociclista.

“Com essas informações em mãos, procuramos desenhar o produto ideal para este segmento, oferecendo a melhor tecnologia e o mais avançado processo industrial de que dispomos”, afirma Marcelo Natalini, diretor da unidade de negócios motocicleta para America do Sul da Pirelli.

O segmento de motos Street de média cilindrada

Com um parque circulante de aproximadamente 16 milhões de motocicletas no Brasil, de acordo com os dados aferidos em abril de 2013 pela Abraciclo, o segmento

Street de média cilindrada representa praticamente 6% deste mercado. Para este ano, estima-se que as principais montadoras instaladas no País produzam mais de 86 mil motos 250 a 300 cilindradas.

Seguem abaixo as medidas produzidas no Brasil que estarão disponíveis ao mercado latino-americano de motocicletas, com foco na Honda CB 300, Honda CB 250R, Kawasaki Ninja 300 e Yamaha FZ16.

Medidas disponíveis da Diablo Rosso II

100/80 R 17 M/C 52H TL        (R) DIABLO ROSSO II        Dianteiro
110/70 R 17 M/C 54H TL        (R) DIABLO ROSSO II         Dianteiro
130/70 R 17 M/C 62H TL        (R) DIABLO ROSSO II         Traseiro
140/60 R 17 M/C 63H TL        (R) DIABLO ROSSO II         Traseiro
140/70 R 17 M/C 66H TL        (R) DIABLO ROSSO II         Traseiro
150/60 R 17 M/C 66H TL        (R) DIABLO ROSSO II         Traseiro

Tecnologia radial

A tecnologia radial é o que existe de mais moderno na estrutura de um pneu:

  • Área de contato uniforme em toda extensão da banda de rodagem: ótimo desempenho em todas as fases de inclinação da moto e maior durabilidade.
  • Duas camadas de cinturas espiraladas a 0º: maior estabilidade na pilotagem.
  • Maior área de contato: aderência constante do pneu ao solo.
  • Carcaça radial: melhor dirigibilidade com altíssima precisão de direção.
  • Ótimo nível de conforto e elevada capacidade de absorção das irregularidades do piso.