Após um intervalo de quatro semanas, a Pirelli retorna às pistas juntamente com todo o circo do Campeonato Mundial de Superbike (WSBK na sigla em inglês), a categoria na qual competem motos de série.

A corrida de Nürburgring, na Alemanha, que faz parte do calendário da Superbike desde 2008, também marca o retorno de um composto da gama SC0 à categoria Superbike: o R1261. Ele é apreciado pelos pilotos principalmente por causa da grande aderência e desempenho que é capaz de oferecer. Em Moscou e Silverstone não foi possível levar o SC0 devido às baixa temperaturas e, em parte, à configuração dos dois circuitos, que os tornam apropriados para um composto mais macio. No entanto, se as condições não permitirem a utilização do SC0, os pilotos da Superbike ainda poderão contar com dois tipos de compostos SC1, um que já é padrão e outro que ainda é novidade.

Nürburgring do ponto de vista dos pneus:

Esta é uma pista de 5.137 metros com nove curvas para a direita e sete para a esquerda, com a pole position do lado esquerdo.

A pista é caracterizada por uma superfície muito antiga e bastante desgastada, que ficou lisa ao longo dos anos, que levou a uma perda significativa na aderência mecânica e formação de depressões.

Num traçado com várias curvas rápidas e diversas mudanças de direção, é preciso utilizar pneus traseiros com uma boa aderência, para minimizar as ‘escapadas’ nas curvas. A falta de aderência é mais pronunciada nos pontos em que existe uma inclinação significativa e onde a velocidade é elevada.

Geralmente, se as condições climáticas oferecem temperaturas médias e altas, o circuito não é especialmente agressivo com os pneus traseiros, mas o nível de aderência é muito baixo. Para evitar deslizamentos com o consequente aumento da temperatura da superfície (o que compromete ainda mais a aderência), e para evitar o desgaste com o deslizamento, os pilotos terão de adotar soluções com alta aderência como o SC0.

Se a temperatura ficar muito baixa, o melhor é verificar as condições do asfalto utilizando o composto SC1 para superar os problemas com o frio.

Na pista, há também alguns pontos de frenagens muito fortes. Este aspecto desempenha um papel importante na escolha do pneu dianteiro, porque se o asfalto exigir uma boa aderência do composto para lidar com as curvas mais difíceis, frenagens exigentes e entradas violentas requerem um bom apoio do pneu. Por esta razão, em Nurburgring os pneus dianteiros no grid tendem sempre a ser muito variados, dependendo do estilo de condução de cada piloto.

“Do ponto de vista de pneus, a pista é caracterizada por uma superfície muito escorregadia, e, portanto, com pouca aderência. Além deste aspecto, os pilotos também devem sempre levar em consideração a forte variação climática, que é ainda mais acentuado pela floresta na qual o circuito está localizado. A diferença significativa de temperatura entre a manhã e a tarde também pode influenciar na escolha dos pneus. É por isso que, apesar de ter escolhido o SC0, que proporciona melhor desempenho em termos de aderência em comparação com os outros compostos, queríamos, e precisávamos, trazer duas alternativas do SC1, que são mais indicadas para baixas temperaturas”, explica Giorgio Barbier, diretor de Moto Racing da Pirelli.

“Se houver condições, também será interessante ver em ação as novas especificações do SC1, a R1431 para a Superbike e R1591 para a Supersport, que até agora têm demonstrado excelente qualidade, mas dos quais precisamos coletar mais dados para avaliar a verdadeira superioridade em relação aos SC1s padrão”, conclui Barbier .

As soluções da Pirelli para as categorias Superbike e Supersport:

Para a décima rodada, a Pirelli levará 4.462 pneus para atender as necessidades dos pilotos nas quatro categorias do WSBK, bem como os da Copa Júnior Europeia e da Copa das Nações.

Dentre os quais 1.374 vão para a categoria Superbike; 1.728 para a classe Supersport; 448 para a Superstock 1000 e 480 para a Superstock 600. Além disso, 222 pneus irão para a Copa Júnior Europeia e 210 para a Copa das Nações.

Cada piloto da Superbike terá, durante todo o fim de semana de corrida, 34 pneus dianteiros e 35 traseiros. Para a Supersport este número é de 24 tanto frontais quanto traseiros.

Na Superbike, haverá três soluções slick, além de dois pneus traseiros de classificação para cada piloto. Haverá também quatro opções dianteiras e traseiras entre pneus intermediários e de chuva.

Para a parte da frente, a Pirelli traz as duas soluções utilizadas em todas as rodadas da temporada de 2013, a gama SC1 (R426) do composto macio, ideal para baixas temperaturas e/ou pistas muito abrasivas, e o composto standard SC2 (R982), excelente em altas temperaturas. A estes foi adicionada uma terceira especificação do composto SC1, o S283, nunca trazido para a pista antes, e que em comparação com o SC1 padrão deve oferecer maior robustez.

Na traseira, após ausência em Moscou e Silverstone, o SC0 R1261 standard está de volta.

A solução mais macia da gama, que estreou em Monza com a área central reforçada, foi utilizada com sucesso em Donington, Portimão e Imola. Este pneu slick é ideal para enfrentar asfalto liso e altas temperaturas. Oferece contato máximo com o piso em asfalto liso e tração máxima em altas temperaturas, bem como maior resistência à deterioração do desempenho térmico, razão pela qual é a solução mais apreciada pelos pilotos quando as condições climáticas e as características do circuito permitem o seu uso.

Ao lado do SC0 haverá dois SC1: o novo R1431, disponibilizado pela primeira vez em Imola e utilizado por todos os pilotos que alinharam nos grids da Rússia e Silverstone. É um pneu desenvolvido com o objetivo de oferecer mais resistência a lacerações, mas com igual aderência do SC1 padrão (R828), disponibilizado em Nürburgring e presente nas três primeiras rodadas e em Imola e Silverstone.

Fonte: Pirelli.com

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