A rodada final da temporada 2013 de Fórmula 1 acontece no icônico circuito de Interlagos neste fim de semana, para o qual a Pirelli vai levar os pneus duros P Zero Laranja e médios P Zero Branco.

O Grande Prêmio do Brasil é também uma oportunidade para as equipes experimentarem os mais recentes pneus protótipos com especificação para 2014, durante as sessões de treinos livres de sexta-feira, para se preparar para a próxima temporada, que apresenta uma série de mudanças no regulamento. As novas características de motor dos carros de 2014 terão um efeito importante sobre os pneus. Na sexta, cada carro terá dois conjuntos de pneus do próximo ano, para usar nas duas primeiras sessões de treinos livres (FP1 e FP2), conforme permitido pelas normas vigentes. Terão a construção, o perfil e o composto médio de 2014.

“Escolhemos os pneus duros e médios para lidar com as diferentes demandas do famoso circuito de Interlagos, onde sempre recebemos uma fantástica recepção dos fãs, incrivelmente entusiasmados. Há uma série de fatores a considerar: apesar de ter sido recapada há alguns anos, a pista é muito acidentada, o que torna a tração difícil para os pneus e aumenta as exigências físicas sobre os pilotos”, diz o diretor de Automobilismo da Pirelli, Paul Hembery.

“Assim como no ano passado, daremos às equipes uma oportunidade de testar os pneus do próximo ano, durante os treinos livres sexta-feira, dadas as mudanças fundamentais no regulamento técnico para 2014. O Brasil é, na verdade, o maior mercado da Pirelli, por isso estamos todos muito ansiosos para voltar, ainda mais numa corrida que marcará o fim de uma era técnica”, conclui  Hembery.

O circuito do ponto de vista do pneu:

– Há uma grande ênfase na tração combinada: a transição quando os pilotos vão da frenagem para aceleração forte. Interlagos geralmente não é exigente em relação aos freios, então, conservar a aceleração cinética é importante.

– O acerto de Interlagos tende a ser um desafio: há uma longa subida em linha reta em direção à linha de partida e chegada, o que coloca a ênfase na velocidade e potência (um desafio para os motores, devido à altitude de Interlagos), mas há também uma parte da pista que é bastante sinuosa e exige maior pressão aerodinâmica (downforce). A parte final da volta é a mais crucial para fazer um bom tempo.

Notas Técnicas:

– As variações de superfície significam que a geração de ótima aderência e pressão aerodinâmica são vitais, particularmente uma vez que existem diferentes inclinações nas curvas. A curva mais lenta da pista é a 14, um bom exemplo de alguns dos desafios técnicos que Interlagos representa para os pneus. Os pilotos freiam forte enquanto sobem uma ladeira, que em seguida se transforma em uma curva, em cuja saída eles precisam controlar a derrapagem cuidadosamente.

– Interlagos é a segunda menor volta do ano, depois de Mônaco, com asfalto irregular e várias elevações. Pancadas de chuva são comuns no Grande Prêmio do Brasil, somando-se o desafio de um circuito que é conhecido por ser exigente, tanto fisicamente como mecanicamente.

– Jenson Button, da McLaren, venceu a corrida no ano passado, que foi realizada em condições meteorológicas mistas, com uma estratégia de duas paradas. A chave para o sucesso foi a sua capacidade de se manter na pista com pneus P Zero slick, mesmo quando estava chovendo. As condições variáveis possibilitaram estratégias extremamente diversas, por isso alguns pilotos param quatro vezes.

Fonte: Pirelli.com