A trinca no para-brisa geralmente é causada pelo forte toque de uma pedra vinda da estrada. O dano quase sempre é reparável. Para os casos em que a rachadura ultrapassar o limite dos 10 centímetros, porém, recomenda-se a troca inteira da peça.

Nem todos os vidros de um carro podem ser recuperados. A única exceção é justamente o mais caro: o para-brisa. Já traseiro e os laterais não têm conserto. Enquanto o para-brisa trinca por ser laminado (justamente para evitar cortes no motorista), os demais estilhaçam por serem temperados. O da frente, justamente por não estilhaçar, pode ser reparado na maior parte dos casos.

Os reparos a um para-brisa podem variar de R$ 70 a R$ 200, dependendo das especificações, do tamanho e da marca. Ao perceber uma avaria pelo vidro, a primeira atitude a ser tomada é a de isolamento: deve-se colar a extensão da trinca por adesivo ou fita transparente.  Atenção: o isolamento da trinca é bem importante. Ele evita a entrada de poeira.

Existem, porém, dois casos em que não se pode nem tentar reparar o para-brisa. O primeiro é quando o dano é causado na linha de visão do motorista. A legislação brasileira não permite. O outro caso é nas bordas do vidro, na área em que ele começa a ficar mais escuro.

Multa

Por isso, um automóvel com vidros trincados só pode circular se as ranhuras não estiverem atrapalhando a visão do condutor. Esta área é por onde passam os limpadores. Trafegar com o para-brisa trincado é uma infração grave, com multa prevista de R$ 127,69 e mais cinco pontos na carteira.