Uma nova e incrível tecnologia foi vista nesse fim de semana nas transmissões do GP da Itália de Fórmula 1. Uma câmera que é capaz de exibir um mapa de calor especificamente dos pneus. Isso usando a câmera onboard com um sensor de calor. É uma ajuda a mais para o telespectador entender em quais áreas ocorre o maior aquecimento do pneu, devido ao atrito, e como os compostos se comportam nas variações da pista.

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Câmera com sensor de calor mostra o aquecimento dos pneus durante a transmissão ao vivo. Note que o pneu esquerdo a curva aquece mais que o direita, em uma curva para direita

Agora é possível analisar as diferentes configurações dos carros, especialmente na cambagem. Durante a corrida dava para perceber nas retas que apenas uma pequena faixa interna era mais aquecida e o restante na temperatura “normal”, o que já bem quente. Nas curvas, como o carro joga todo o seu peso para a roda contrária, era possível também perceber como essa roda superaquecia, causando um desgaste maior.

Câmera onboard no carro de Maldonado mostra apenas o calor gerado na parte interna do pneu.

Câmera onboard no carro de Maldonado mostra apenas o calor gerado na parte interna do pneu.

Durante a corrida é possível agora entender quais as equipes que precisam de mais calor nos pneus para funcionar melhor, como os pilotos a mesma equipe usam os pneus, o comportamento do carro conforme o desgaste e o estilo de pilotagem de cada piloto. Ainda é possível também ver qual equipe leva vantagem em um determinado setor, ao ser rápida sem gastar ou sobreaquecer muito os pneus.

Agora temos mais um informação das milhares já expostas, porém essa ao menos nos leva a entender melhor o comportamento do carro durante a volta e perceber como cada piloto age em relação a um dos componentes mais importantes do carro, o pneu.