Manutenção

A falta de manutenção pode pesar no seu bolso, já que a durabilidade passa a ser comprometida. Então, além do pneu, é sempre recomendado fazer um “check up” da suspensão e também:

Calibragem – Verifique a pressão dos pneus pelo menos uma vez por semana. No começo parece uma chatice, mas depois você se acostuma e ainda ganha uma vida maior do pneu prevenindo desgastes desnecessários. O ideal é fazer a medição quando os pneus estiverem frios, como está recomendado no manual de seu veículo. Mas, caso você não tenha um posto de gasolina perto de casa, se for andar até 1,5 quilômetro, a variação será mínima, dependendo das condições do tempo. A pressão de ar recomendada pode ser encontrada em um adesivo na coluna da porta do motorista, dentro do porta-luvas, no próprio pneu ou no manual do fabricante, sempre obedecendo a pressão máxima indicada. Se você for viajar com toda a família, o cachorro e mais aquele monte de sacolas, acrescente de 2 a 4 libras.

Rodízio de pneus – Como os pneus da frente trabalham com cargas e frenagens diferentes dos instalados atrás, o desgaste passa a ser desigual. Para aumentar a vida útil e conseguir melhor desempenho, faça o planejamento do rodízio seguindo as recomendações do fabricante quanto à quilometragem e ao uso que você faz de seu carro.

Balanceamento de rodas – O balanceamento contribui para diminuir o desgaste desigual e aumentar a vida útil do pneu. Pode ser feito a cada 10 mil quilômetros, junto com o rodízio de pneus ou quando for instalar um conjunto novo.

Alinhamento de rodas – Cada veículo conta com uma especificação própria para o alinhamento. Se não seguir determinadas normas, os pneus irão desgastar de forma aleatória, aumentando o consumo de combustível. Caso sinta que, ao rodar em linha reta, seu carro não mantém a trajetória, é hora de balancear seguindo as recomendações do fabricante.


Dica:

“O Rodízio de Pneus é indicado para manter o mesmo nível de desgaste no conjunto, garantindo mais estabilidade e aderência em pistas secas e molhadas”, afirma Andréa Gomes, coordenadora de vendas internas da Rede Zacharias. A indicação é que o condutor faça o rodízio a partir de 6.000 a 8.000 km rodados. Mas antes de começar a compensação dos pneus, o motorista deve ficar atento a mais um detalhe: o estepe. Se ele tiver uma dimensão diferente das demais rodas, não pode entrar no rodízio, pois esse procedimento geraria um desequilíbrio muito grande. Mas, se for do mesmo tamanho, ele deve participar. “Isso acontece porque o pneu começa o seu processo de envelhecimento com 5 anos e atinge um grau mais crítico com 10. Por isso, é recomendável que o estepe participe do rodízio, pois o pneu pode perder a sua validade, sem ter sido utilizado”, afirma Flávio Santana, gerente de marketing de pneus de passeio, caminhonete e duas rodas da Michelin.

FONTE: (AUTO ESPORTE)