O Willys Overland Gordini foi lançado no Brasil em 1962, como o sucessor do Dauphine, porém com a parte mecânica mais refinada. Tinha motor com 845cc, que desenvolvia 40cv e possuía um câmbio de quatro marchas, que aumentava o desempenho maior que o antecessor. Esse considerável aumento na potência do motor, um Ventoux cht, foi graças ao Amédée Gorini, um piloto e respeitado construtor de carros para competição na época.

Com seus quase quatro metros de comprimento  e 1,44 metros de altura, o Gordini vinha com quatro portas e carroceria feita em monobloco. Ele era considerado pequeno ao ponto de parecer que não cabiam 4 adultos no carro. Sua suspensão é independente nas quatro rodas.

O Gordini tinha motor traseiro bem pequeno, o que deixava um bom espaço sob o capô, mas ao mesmo tempo com uma performance muito boa. O motor foi  bastante elogiado pela imprensa especializada já no inicio das vendas. Fazia de 0 a 100km/h em 28,7 segundos, chegando a 125 km/h de máxima e consumindo 8,3 km/l. Era considerado um sucesso certo.

Mesmo sendo um sucesso de critica, o Gordini não foi um sucesso de vendas. Muito deveu-se a falta de robustez do veículo, que com uma deficiência crônica na suspensão, devido não ser projetado para realidade do asfalto brasileiro, se quebrava frequentemente e ao radiador que deixava escapar vapor de água,  levando a problemas de superaquecimento frequentes. Mesmo participando de um teste de resistência em outubro de 1964 não foi o suficiente para melhorar a fama do modelo no Brasil.

Na década seguinte a Willis Overland foi adquirida pela Ford, que retirou o modelo do mercado e colocou o Corcel em seu lugar. Hoje o Gordini tornou-se um dos carros clássicos mais vendidos do país e segue no coração de milhares de fãs.

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